Taxa de juros nominal: o que é e para que serve?

Entenda melhor esse conceito!

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Se você está interessado em aprofundar o seu conhecimento no mundo das finanças, a taxa de juros nominal é um conceito essencial para o seu dicionário. Isso porque, tal taxa está presente em processos como investimentos, empréstimos, financiamentos e movimentações financeiras em geral.

Por isso, neste artigo, vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre a taxa de juros nominal; confira!

O que é a taxa de juros nominal?

A taxa de juros nominal é, basicamente, a taxa explícita em contratos referentes a diferentes movimentações financeiras. 

Entretanto, no caso dos investimentos, ela não representa a taxa real de rentabilidade do investidor, uma vez que tais retornos são influenciados pela inflação.

Por exemplo, se você decidir investir no Tesouro Direto, vai se deparar com um rendimento declarado de 5% ao ano por aplicação. Porém, essa porcentagem pode ser alterada por conta da inflação: e é aí que surge a taxa de juros real.

Qual a diferença entre a taxa nominal e a taxa de juros real?

A principal diferença entre essas taxas é que, a taxa de juros real representa a rentabilidade já descontada de acordo com o índice de inflação.

Dessa forma, é como se a taxa real representasse o valor líquido e a taxa nominal, o valor real.

Por isso, a taxa nominal pode ser entendida como um valor platônico, uma vez que ela não considera a perda do poder de compra acarretada pela inflação.

Imagine uma aplicação com uma taxa nominal de 10%, por exemplo. Se a inflação no período for de 9%, a taxa real, ou seja, o seu retorno, será de apenas 1% do valor investido.

Em um caso ainda mais trágico, onde a inflação se iguala à taxa nominal, ou se fica acima dela, você não terá nenhum rendimento ou, no segundo contexto, terá um rendimento negativo.

Afinal, como a inflação afeta a rentabilidade dos investimentos?

O índice de inflação, medido pelo IPCA, representa a perda generalizada do poder de compra. Além disso, a inflação é controlada pela taxa Selic, a taxa de juros básica, que também é usada como base para regular a rentabilidade das aplicações financeiras. 

Dessa forma, se a taxa Selic aumenta, a inflação também aumenta, o que faz com que o valor que você aplicou perca valor com o passar do tempo. Essa desvalorização, evidentemente, diminuiu os rendimentos previstos.

Qual a relação entre a taxa selic e a taxa nominal?

A taxa Selic, além de regular a inflação, é, muitas vezes, usada como a própria taxa de juros nominal, visto que, como já explicamos acima, ela é a taxa básica de juros da economia brasileira.

Exemplo de taxa nominal

Confira um exemplo do funcionamento da taxa nominal nos investimentos:

  • Imagine um investimento com 30% de rentabilidade ao ano. Parece atrativo, não? Porém, essa informação não quer dizer que você terá um retorno de 30% ao optar por esse fundo.

Isso acontece porque a inflação do período deve ser levada em consideração. Se a desvalorização estiver na casa dos 10%, por exemplo, o seu rendimento final será de 20%, e não de 30%, como a taxa nominal leva a crer.

Existem investimentos que contam com uma taxa de juros nominal inferior à inflação, como a poupança, que, em 2019, apresentou uma rentabilidade real negativa.

Por que é importante conhecer e entender a taxa nominal?

Como você já percebeu, a taxa de juros nominal fornece uma base de previsão da rentabilidade de um investimento, e, por isso, ela é útil na escolha da aplicação. Além disso, ela também pode ser usada como critério de escolha para a tomada de um empréstimo, por exemplo.

Um exemplo disso é que a inflação é a mesma se você investir na caderneta de poupança ou no Tesouro direto. Porém, a rentabilidade é o que difere esses dois fundos.

Por último, a taxa nominal também é usada para calcular a taxa real e fornecer uma análise mais completa da situação.

Quais são os cuidados que eu devo ter com a taxa nominal?

O principal aspecto a se atentar, no que tange à taxa nominal, é o fato dela não prever exatamente a rentabilidade de uma aplicação. Por isso, é necessário analisar outros fatores, como a inflação e a liquidez do investimento, por exemplo.

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