Vale a pena financiar a faculdade?

Quer financiar os estudos, mas não entende nada sobre o assunto? Leia este artigo e aprenda.

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Se você pensa em fazer a tão sonhada faculdade, mas não consegue passar em um vestibular de federal ou estadual, um financiamento para estudar em faculdade particular pode ser a melhor opção, diante da falta de dinheiro ou orçamento muito apertado.

O financiamento é uma espécie de empréstimo em que uma instituição financeira se compromete a pagar parte ou o total das mensalidades e o estudante só paga após o curso.

Se este é o seu caso, continue lendo este artigo. Aqui você vai entender ainda mais sobre o que é e como funciona o financiamento para faculdade.

O que é financiamento de faculdade?

Como dissemos acima, o financiamento de faculdade é um empréstimo que o estudante faz em uma instituição financeira a fim de pagar as mensalidades do curso escolhido. Ou seja, o estudante adquire uma dívida que deve ser paga posteriormente.

São várias as modalidades de empréstimo: há aqueles que pagam 100% das mensalidades e outros, que arcam com uma porcentagem apenas. Tudo depende do tipo de empréstimo, renda familiar do estudante e também das condições oferecidas pela instituição financeira em questão. Além disso, as taxas de juros e prazos para pagamento podem ser diferentes.

Antes de assinar qualquer contrato, é muito importante que você esteja por dentro de todas as cláusulas e políticas da instituição para não ser pego de surpresa ao realizar os pagamentos devidos.

Qual a melhor forma de pagar a faculdade no Brasil?

Sem sombra de dúvidas, a melhor forma de pagar a faculdade é conseguir arcar com as mensalidades à vista, enquanto durar o curso. Isso porque você já fica livre de dívidas futuras e não precisa se preocupar com correção de valores e nem juros.

No entanto, sabemos que nem sempre é possível encaixar o valor das mensalidades no orçamento. Assim, a solução é mesmo recorrer aos financiamentos. Inclusive, o diferencial do financiamento estudantil é ter os juros mais em conta, quando comparado aos empréstimos tradicionais.

O que muita gente não sabe é que é perfeitamente possível conseguir um financiamento universitário e ainda assim estar com as finanças em dia. Veja a seguir, os tipos de financiamentos existentes.

Quais as formas de financiamento para ensino superior?

Fies: O Fies, Fundo de Financiamento Estudantil, é um programa criado pelo governo que financia o valor integral ou parcial das mensalidades das faculdades privadas. O Fies geralmente oferece juro zero para estudantes cuja renda per capita mensal familiar é de até 3 salários mínimos. Dessa forma, o aluno paga as prestações, de acordo com o perfil de sua renda.

P-Fies: O P-Fies, Programa de Financiamento Estudantil, também foi criado pelo governo federal e é destinado aos estudantes com renda per capita mensal familiar de até 5 salários mínimos. Este programa funciona com os recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento, além dos recursos de bancos privados.

Financiamento Estudantil de Bancos: O financiamento privado é muito usado por estudantes da rede privada de ensino superior. Essas instituições permitem financiar entre 6 meses a 1 ano de faculdade e a dívida pode ser paga no dobro do tempo. Apesar dos juros serem mais baixos, se comparados aos dos empréstimos tradicionais, ainda continuam altos, perto dos juros do Fies, por exemplo.

A vantagem do financiamento estudantil privado é que o estudante não precisa se encaixar nos pré-requisitos exigidos pelo Fies, por exemplo. O estudante só precisa ser aprovado pela análise de crédito da instituição.

Financiamento Estudantil de Empresa de Crédito: Existem instituições financeiras especializadas em empréstimos e financiamentos. A contratação destes serviços pode ser feita diretamente pela internet.

Vale ressaltar que essas empresas oferecem, inclusive, a possibilidade de fazer simulação do empréstimo e das condições de pagamento antes da contratação efetiva do serviço.

Por meio dessas empresas, os estudantes conseguem descontos ou bolsas para cursar o curso desejado.

ProUni: Este é um programa oferecido pelo Ministério da Educação e que oferece bolsas de estudos parciais ou integrais em instituições privadas de ensino superior. As bolsas integrais são concedidas a estudantes que possuem renda per capita mensal familiar de até 1 salário mínimo e meio. E as bolsas parciais de até 50% podem ser concedidas para os estudantes cuja renda per capita mensal familiar é de até 3 salários mínimos.

Veja no tópico a seguir alguns programas de bolsas que podem ajudar na hora de conseguir cursar a graduação.

Bolsas de estudos de programas e projetos

Conheça agora alguns programas e projetos que oferecem bolsas de estudos para estudantes de instituições de ensino particulares:

Bolsa Universidade: Este é um programa firmado entre o governo de São Paulo e instituições de ensino privadas, que paga 50% do valor das mensalidades, até o limite de R$ 500,00. O restante do valor é custeado pela universidade. Aos finais de semana, os estudantes bolsistas precisam desenvolver atividades nas escolas públicas participantes do Programa Escola da Família. Essas atividades podem estar relacionadas ao curso de graduação cursado ou ainda estar inserida nas áreas de Cultura, Educação, Lazer e Esporte.

Santander Universidades: Ao se inscrever no Programa Santander Graduação, os estudantes podem receber apoio financeiro para adquirir material didático, alimentação, transporte, dentre outros. Todos os inscritos também têm acesso ao curso de inglês English Live por 30 dias, que inclui: teste de nivelamento, rede de alunos, aula interativa com professor nativo e certificado a cada unidade concluída. A bolsa dá R$ 300 mensais de apoio para cada estudante.

Quero Bolsa: Este é um programa de bolsa de estudo parcial que não exige comprovação de renda. Para cadastrar é só entrar no site, consultar as universidades e cursos existentes e fazer a pré-matrícula. O desconto concedido no site é válido até o final do curso.

Educa Mais Brasil: Este é um programa que oferece inscrição online. No ato da inscrição, o estudante tem acesso a porcentagem de desconto concedida para cada curso. A bolsa vale para o período acadêmico em que o aluno foi contemplado e pode ser renovada semestralmente, até a conclusão do curso.

Pra Valer: O Pra Valer tem 300 instituições conveniadas e funciona semestralmente. Para participar, o estudante precisa ter uma espécie de fiador  com renda superior a um salário mínimo e não ter nome inscrito no SPC/Serasa.

Vale a pena financiar a faculdade?

Como podemos perceber neste artigo, são muitas as possibilidades para conseguir fazer a graduação dos sonhos e sem comprometer tanto a sua renda.

Esses recursos podem ser utilizados na impossibilidade de arcar com o valor integral das mensalidades dos cursos de graduação.

De qualquer forma, independentemente da opção escolhida, não se esqueça de pesquisar sobre a seriedade dos serviços oferecidos pelos bancos ou instituições financeiras. Antes de fechar o empréstimo, leia o contrato atenciosamente e se preciso for, tire suas dúvidas com um advogado experiente na área.

E você, o que acha dessas possibilidades de empréstimo estudantil? Espero que este artigo tenha ajudado a sanar as dúvidas que você tinha sobre o assunto.

Até a próxima!