O que é controle financeiro?

Entenda, lendo este artigo, o que é controle financeiro e por que você precisa dele

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Até bem pouco tempo atrás, não sabia que o resultado da minha ansiedade e depressão fosse a minha vida financeira.

E não foi por falta de bons conselhos. Minha esposa sempre me alertou, como de costume fazendo perguntas indiretas: “você realmente precisa disso? Acha que está na hora de fazermos esta compra? Viajar duas vezes ao ano não é exagero? Você realmente tem que comprar tudo o que seu filho lhe pede?” 

Como de costume, não lhe dava ouvidos. Pensava que tivesse o controle total de todas minhas despesas na cabeça. Tinha certeza de quanto podia ou não  gastar. E, assim, vivi uma ilusão criada por mim mesmo. Ledo engano.

Hoje sei que a prática mais elementar de um controle financeiro é ter o cuidado em registrar, analisar e planejar o fluxo de meus ganhos, minhas receitas, meu salário com as despesas da casa, de maneira periódica e permanente.

O que fazer para ter controle financeiro? 

Adquirir controle financeiro não é um bicho de sete cabeças, basta apenas ter hábitos bem planejados, para assim, garantir um equilíbrio entre necessidade e desejo, entre o hoje e o amanhã.

A precipitação, a ansiedade e a falta de planejamento arrasam qualquer controle que você possa querer ter em sua vida.

Como fazer um controle financeiro simples e eficiente? 

A mudança de hábito foi o primeiro passo para eu começar a fazer o meu controle financeiro.

Vou te contar todo o passo a passo que fiz. Veja só:

Passo 1

Minha primeira medida foi fazer um orçamento, pois ele é o instrumento que vai lhe ajudar a avaliar sua vida financeira e a definir sua prioridades, como lhe proporcionar

  • conhecimento de sua realidade financeira e seus hábitos de consumo,
  • a definição de prioridades e projetos da família.

Passo 2 

Em um aplicativo financeiro relacionei todas as minhas despesas.

Há quem prefira anotar num caderno ou agenda, outros até numa planilha.

Você pode partir de uma lista simples, com as despesas bem resumidas, todos as receitas e gastos da família. Com o aplicativo Organizze você consegue fazer isso. Veja aqui outros 4 Aplicativos para controle financeiro.

Vale acrescentar que, ao registrar minhas receitas e despesas, tive uma nova visão em relação ao meu  dinheiro.

Antes, eu achava que sabia de cor os meus gastos. Falava tranquilamente quanto tinha gastado no mercado, na farmácia, no restaurante e tal. Para mim, responder de cabeça era  normal. 

De fato, para a maioria das pessoas basta ter um registro mental que o seu controle financeiro está pronto. 

Mas, quando se trata de dinheiro, a banda toca diferente.

Viu só como é fácil começar? O importante é organizar suas despesas de acordo com as suas necessidades. 

Daqui por diante, ao usar um aplicativo financeiro, verá nitidamente quais são seus gastos fixos e quais podem sofrer alterações.

Passo 3

Aqui você conhece seus gastos, quanto você quer gastar, quando gastar e em quais condições gastar.

Novamente, use um aplicativo financeiro na qual você possa descrever toda renda da familiar.

O passo 3 é o momento de fechar as contas. Para tanto, compare o que você ganha com o que recebe e veja se há uma concordância.

Se não houve o equilíbrio, o jeito é refazer os cálculos para encaixar a renda no orçamento doméstico. Caso contrário, a saída é reduzir ou eliminar alguns gastos que não irão interferir na despesa familiar.

Qual é a influência do controle financeiro em minha vida? 

Como você já percebeu, quem não busca um controle financeiro, terá pela frente uma sucessão de enganos.

O ato de subestimar valores, principalmente àqueles que representam pequenas despesas do dia a dia, podem ser os mais perigosos, resultando no rombo do orçamento familiar. 

Depois que a gente percebe como a falta de um controle pode nos pregar peças.

A educação financeira só oferece benefícios. Pode ser que no início, enquanto ainda não está familiarizado com este novo hábito, ocorram incertezas e dificuldades. Mas, depois, quando você se acostuma, não saberá mais adquirir um bem ou fazer qualquer investimento sem antes levar em conta o seu controle financeiro.

Equilibrar finanças pessoais é se preparar para  qualquer adversidade, como despesas extras ou imprevistos. Ao mesmo tempo em que pode lhe ajudar a fazer investimentos e adquiri bens que antes você pensava que jamais conseguiria ter.

Outros pontos positivos do controle financeiro também é se preparar para aposentadoria, como também não cair em fraudes. Isso mesmo. Com o  controle financeiro você tem as rédeas de seu dinheiro nas suas mãos.

Ansiedade versus vida financeira

Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão – uma emoção que atinge qualquer pessoa, independente da fase da vida e é caracterizada por tensão ou desconforto, proveniente de uma antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.

Geralmente, ela decorre em razão de algum acontecimento, conflito  e/ou mudança de vida. Quem sofre ansiedade sente medo e insegurança, ainda que não haja razão para isso.

Todavia,  esse medo persistente faz com que o indivíduo se mantenha em estado permanente de alerta.

A ansiedade financeira não se difere. Trata-se de uma sensação de preocupação e desconforto relacionado à vida financeira do indivíduo. 

A origem da ansiedade financeira não é tão precisa, todavia, especialistas apontam para pelo menos duas fontes bastante comuns que é o medo de perder o emprego,

a renda, o medo da falência, e o medo de ocorrer algum imprevisto, uma situação, como um acidente ou doença, fugir ao seu controle, acarretando gastos que estão fora de seu alcance.

Com base numa pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, cerca de 70% dos inadimplentes sofrem de ansiedade e outros distúrbios, por não conseguirem resolver suas dívidas. 

Independente da origem da ansiedade, em especial, a ansiedade financeira, o primeiro passo é o cuidado com a saúde mental.

Se você ficou preocupado com o assunto, fique tranquilo, porque este post vai te ajudar a lidar de forma consciente e objetiva com seu dinheiro. Vamos lá?

1. Desemprego: nunca houve em nosso país crise com a que estamos passando; o desemprego e o trabalho informal cresceram e muito e, da mesma forma, a insegurança em relação ao trabalho e o medo da demissão. Estes são fatores que geram a ansiedade financeira. 

Mas, por favor, não permita que o medo, o pânico façam parte da sua rotina. Neste momento, o ideal é economizar.

É certo que momentos de crise podem sim ser a base de oportunidades e mudanças de vida. Este pode ser o momento certo  para usar sua criatividade, conhecer suas habilidades. 

Embora não resolva a situação como você gostaria, a mudança pode sim ser a oportunidade para novos trabalhos e promover

  • mudanças em seu estilo de vida,
  • saída da zona de conforto,
  • novas soluções de renda, 
  • ampliação de seus horizontes.
  • empreendedorismo.

O importante é não permitir que os problemas se tornem maiores do que realmente são. Grande deve ser a sua capacidade para enfrentá-los.

2. Dívidas: se você tem dívidas, o primeiro passo é reconhecer que as tem e imediatamente enfrentá-las e negociá-las. Só a postura de assumir a dívida já vai te fazer um bem enorme.

À medida que você se organiza e inicia o pagamentos das dívidas, ainda que em pequenas parcelas, já te dá o controle da situação. Em decorrência, você passará a ter uma disciplina financeira e, naturalmente, diminuir sua ansiedade.

3. Investimentos: a ansiedade financeira pode surgir após a realização de um grande investimento. Entretanto, o sentimento que deve prevalecer nessa situação é o de que o risco pode sim valer a pena. É possível, a qualquer ser humano, sentir-se inseguro e ansioso, mas se o investimento foi feito com base em um projeto, se foi bem analisado, em longo prazo você vai perceber que irá ser compensado.

Como lidar com ansiedade financeira?

1. Poupe sempre: o ideal é todo mês reservar parte de sua renda. Se você não sabe ou não tem o costume de poupar, crie projetos, assim você verá que será muito mais fácil.

2. Investimentos: investir parte do que você ganha é também uma boa forma impedir que tenha ansiedade financeira.  

3. Vida social: não tem nada pior para quem sofre de ansiedade o isolamento.  A socialização é uma maneira de  impedir a ansiedade.

4. Busque ajuda: um psicólogo pode ser uma boa solução. O enfrentamento de um problema pode ser feito de maneira mais tranquila quando se fala sobre ele. Por isso a ajuda de um profissional poderá ajudar muito.

5. Aceitação sem culpa: aceitar a situação é o primeiro passo para resolver o problema. As dificuldades chegam para todos de uma forma ou de outra. Reconheça a sua situação e trabalhe para melhorá-la. Você é um ser humano que erra e acerta. Assim é a vida. O importante é levantar a cabeça, se abrir para novas perspectivas e fazer o possível para não erra novamente.

Quando falamos sobre  problemas emocionais, estamos falando de vida, e a vida está em  constante movimento. 

Hoje você pode estar preocupado, ansioso, com dívidas, mas uma coisa é certa, as adversidades surgem sempre para nos fazer aprender, para nos dar uma sacudida.

E será neste momento que a mudança pode acontecer. Daí você vai ver que existe uma série de oportunidades e, não fosse a sua crise, talvez nem teria percebido e não teria mudado para melhor.

Hoje você está ansioso, aflito, as contas não batem, o caixa não fecha. Saiba que não será assim a vida toda.

Lembre-se de que para cada problema há uma solução. Não estamos aqui para dizer que o seu problema é fácil e tranquilo. Não. Estamos aqui para te mostrar que o que pode ser solucionável, não necessariamente é fácil. Mas que você tem toda a condição do mundo para solucionar, para resolver.

Se você já esteve nesta situação, deixe aqui seu depoimento, seus comentários. Certamente ele ajudará e muito nossos leitores.

Como é possível desenvolver nossa inteligência financeira? 

É possível avaliar e medir o grau de habilidade intelectual de uma pessoa, sua inteligência?

Esse é um questionamento que, ao longo da história, é tema de muitos estudos e pesquisas. 

Alguns testes, como o QI, por exemplo – Quociente de Inteligência – é uma medida, um número que expressa a capacidade intelectual de um indivíduo com base em critérios de referência e comparações, estabelecendo uma relação entre sua idade mental e cronológica. 

Esses testes surgiram na China, no século V, todavia, só ganharam caráter científico a partir do século XX.

O QI tem como base a capacidade “lógico-matemática” e é usado universalmente até hoje. 

No início, nos primeiros anos do século XX, testes de QI foram criados pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911). 

Tais testes  eram usados para medir a inteligência de estudantes e, da mesma forma, foram usados também para selecionar pessoas a lugares adequados ao seu nível.

Até que  nos anos de 1950, o teste de QI começou a ser questionado, recebendo assim muitas críticas. Isso porque especialistas acreditavam que não era só por ter uma inteligência acima da média que determinada pessoa estava apto a uma determinada vida acadêmica, profissional ou amorosa.

Ao chegar ao final da década de 1970, ocorreu, podemos dizer, uma reviravolta, especialmente na área educacional.

De acordo com a Revista Nova Escola, a partir de um projeto criado pelo professor e pesquisador Howard Gardner, deu-se origem à teoria das inteligências múltiplas. 

O estudo do professor Howard Gardner sofreu certa influência de uma pesquisa realizada por outro pesquisador, Robert Sternberg, que estudou as variações dos conceitos de inteligência em diferentes culturas.

Dessa forma, Gardner conceituou  essas variações como forte fator para resolver problemas e valorizar diferentes contextos históricos e sociais. 

Paras tanto, o professor Howard Gardner passou a observar o trabalho dos gênios e fez um relato no qual dizia que a manifestação da genialidade humana é bem mais específica que generalista, uma vez que bem poucos gênios o são em todas as áreas.

Nesse diapasão, Gardner buscou evidências também em estudos realizados por ele mesmo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais. O que foi de grande auxílio para que elaborasse hipóteses sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas regiões do órgão. 

Nesse sentido, o pesquisador lançou mão de um mapeamento encefálico, mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. 

A partir de suas conclusões, eminentemente empíricas, derivou-se 7 tipos de inteligência:

  1. a primeira: lógico-matemática que significa a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções,
  2. a segunda: linguística que é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos, 
  3. . a terceira: espacial que é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais,
  4. a quarta: físico-cinestésica que é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos,
  5. a quinta: interpessoal que é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e, consequentemente, de se relacionar bem em sociedade,
  6. a sexta: intrapessoal que é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins, e 
  7. a sétima: musical que é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.

Para o assunto que iremos tratar, vamos nos ater à quinta e à sexta, pois serão elas a ilustrar nossa discussão.

Se, de um lado está a Inteligência Interpessoal, que faz referência à habilidade de compreender os outros, o modo como aceitar e conviver com o diferente, de outro está a Inteligência Intrapessoal, que diz respeito à capacidade de relacionamento consigo mesmo, ou seja, o autoconhecimento, a habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a título de seus projetos.

A Inteligência Emocional, segundo Goleman,  é “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos.” 

Com essa definição, é possível perceber o conceito das inteligências interpessoal e intrapessoal, que se referem respectivamente à identificação de nossos próprios sentimentos, de nos motivarmos e de gerenciarmos bem as emoções dentro de nós mesmos e reconhecermos os sentimentos dos outros e, assim, gerenciarmos nossas emoções em nossos relacionamentos.

Veja só, falamos de coisas que acontecem com a gente, coisa que sentimos, vivenciamos e muitas vezes não sabemos que tem nome, que é fruto de estudo, de pesquisa e de dedicação de muitos especialistas.

Para fazer um conceito aqui analisamos que 

  • a Inteligência Emocional é a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções com precisão,
  • a capacidade de acessar e/ou gerar sentimentos, no momento em que eles facilitam o pensamento,
  • a capacidade de entender as emoções e o conhecimento emocional e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. 

Em se tratando da vida profissional, segundo especialistas, as emoções afetam o desempenho de pessoas no trabalho, em especial, as emoções negativas que podem prejudicar o desempenho do profissional. Por isso, hoje, acompanhamos a forma como as organizações se posicionam e como procuram eliminá-las do ambiente de trabalho. 

E não sabem que, por outro lado, esses sentimentos podem melhorar o desempenho da seguinte forma: “as emoções podem alavancar a vontade, agindo assim como motivadoras para um desempenho melhor”, uma vez que “o esforço emocional reconhece que os sentimentos são parte do comportamento necessário ao trabalho”.

Dessa forma, é possível assegurar que a capacidade de administrar eficazmente as emoções em posições de liderança pode ser decisiva para o sucesso. 

Para os estudiosos, a ausência de inteligência Emocional pode prejudicar o progresso e o sucesso do indivíduo dentro da empresa e, por outro lado, o seu uso pode levar a resultados produtivos, tanto para o indivíduo quanto para a organização. 

Lado a lado com a Inteligência Emocional, está a Inteligência financeira. É preciso saber como esta participa desse processo e como se manifesta. 

A Inteligência Financeira se refere à maneira de indivíduo em se organizar financeiramente, com equilíbrio, parcimônia e com bastante sensatez. Ao contrário, a ausência dessas características pode afetar sobremaneira, causando prejuízos a vida do indivíduo. 

E se o indivíduo consegue lidar de maneira legal com sua vida financeira, certamente saberá também lidar com a emoção que o cerca. 

Afinal, saber lidar inicialmente com nossos problemas é condição sine qua non para entender os sentimentos do outro.

É claro que não se trata de uma fórmula. É ler pronto acabou, é tomar conhecimento, pronto acabou, sei lidar comigo e com o outro.

Na vida profissional, por exemplo, é essencial passarmos por esse aprendizado para, assim, lidar com os nossos colegas, especialmente se ocupamos cargo de liderança.

O planejamento financeiro pessoal se tornou uma questão relevante na vida das pessoas.

É notório o procedimento daquele profissional que vive em harmonia com sua vida financeira daquele que não vive, infelizmente.

Alcançar o controle, possuir a devida inteligência emocional nas finanças é um fator importantíssimo. Haja vista, como já falamos, a diferença entre o que tem daquele que ainda não alcançou.

Uma das razões para isso, como diz o filósofo Nietzsche, um dos principais pensadores do século XIX, o ser humano é submetido a conceitos morais ao longo da vida, os quais necessitam ser superados. Assim, defende uma afirmação da vida ou da vontade de viver.

Ou seja, existe severa controvérsia entre a teoria e a prática, simplesmente falando.

Sabemos teoricamente como deveríamos tomar decisões financeiras, mas quando é o dia a dia, a coisa é bem diferente e muitas vezes não funcionam sempre como deveria.

Mas uma coisa é certa: 

  • devemos saber usar nosso dinheiro de forma inteligente,  
  • ter controle dos próprios sentimentos, que é determinante para levar ao endividamento, caso não seja bem trabalhado.

Não se deve cair naquela de que, se não me sinto bem, se não estou numa época boa da minha vida profissional ou pessoal, devo ir às compras, devo cuidar de mim, comprar bolsas, sapatos, pastas, gravatas novas. Saber lidar bem com a inteligência emocional nas finanças é um sucesso pessoal.

Por isso, vamos entender o que é inteligência emocional nas finanças:

  • capacidade de reconhecer, avaliar e decidir sobre seus próprios sentimentos em relação ao dinheiro. A inteligência emocional é uma habilidade importante para ter uma relação mais saudável com o dinheiro, e
  • desenvolver sua inteligência emocional nas finanças é fundamental para manter o equilíbrio financeiro e usar o dinheiro ao seu favor.

Como deve ser o suporte da inteligência emocional nas finanças?

De acordo com o especialista em ciências comportamentais Daniel Goleman, que, em 1995, lançou o livro Inteligência Emocional, que inevitavelmente alcançou 5 milhões de cópias, sendo lido em mais de 40 idiomas. Isso mostra que saber lidar com a Inteligência Emocional financeira é importante demais.

Segundo Goleman, “Inteligência Emocional” é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e o dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós.

Os cinco pilares da Inteligência emocional são:

  • conhecer as próprias emoções,
  • controlar as emoções,
  • ter automotivação,
  • ter empatia,
  • saber se relacionar interpessoalmente,

Isso que dizer que ter um autoconhecimento emocional é saber reconhecer as próprias emoções e sentimentos. Já o controle emocional é saber conviver com os próprios sentimentos, assim como, saber controlar impulsos.

Em relação à automotivação, é preciso saber direcionar as emoções, a fim de atingir objetivos pessoais. E o reconhecimento de emoções em outras pessoas se faz por meio da capacidade de possuir  empática para entender o que o outro sente.

E, por fim, a habilidade em relacionamentos interpessoais que, na verdade, trata-se de uso de competências sociais para influenciar e interagir com outras pessoas com base em suas emoções

Por isso, confira algumas dicas para dominar suas emoções,

  • deixe que o controle financeiro faça parte de sua rotina,
  • controle o consumo por impulso,
  • controle o dinheiro e não o contrário,
  • saiba mais sobre educação financeira,
  • planeje seu futuro,
  • saiba direitinho quais são seus objetivos,

O artigo acabou por aqui, mas a discussão não, uma vez que não é possível enquadrar nada. Cada caso é um caso, cada vida profissional e pessoal é um vida profissional e pessoal.

É preciso sim nos convencer da necessidade de aprendermos a gerenciar nossas próprias emoções para depois lidar com a emoção dos que nos cercam. 

Se não dermos esse primeiro passo, dificilmente vamos entender os sentimentos dos outros.

Primeiro vamos aprender a lida com as nossas emoções para depois ajudar a emoção do outro.

Esse pressuposto é a base, o fundamento  para o nosso sucesso, principalmente num cargo de liderança.

A Inteligência Emocional deveria ser conhecida por todos os gestores já que é

considerada um fator que influencia no sucesso não só do indivíduo como profissional, mas na sua vida pessoal e que impacta diretamente no sucesso da organização como um todo. 

Esperamos que os líderes devem ser pessoas emocionalmente preparados para conduzirem suas equipes evitando conflitos e criando um ambiente de trabalho agradável, onde há confiança e respeito.

4 Aplicativos para controle financeiro

Em meio caos que se encontra os dias atuais, é muito complicado ter uma boa gestão financeira, este é um processo de transmissão de conhecimento que nos leva a desenvolver habilidades para que possamos tomar decisões fundamentadas e seguras, melhorando o gerenciamento de suas finanças pessoais.

Além de ser uma tarefa difícil, é fácil notar que não fomos educados para realizar tal gestão da nossa renda, nossas população não está capacitada para tomadas de decisões no setor financeiro, o grande desafio é conseguir que sobre dinheiro no final do mês.

É muito comum pessoas por não ter uma boa organização financeira, adquirir bens além do que a sua renda permite pagar, ou seja, compras feitas sem planejamento e responsabilidade.

Uma boa dica para dar inicio a uma organização financeira é fazer uma anotação com todas as despesas e receitas, fazendo isso, pode-se ter a grosso modo, uma ideia do quanto está positiva ou negativa a suas finanças, é trivial dizer que se estiver entrando de receita um valor menor do que o que as suas despesas, quer dizer que suas finanças não vão indo bem.

Algumas organizações privadas, bem como a Bovespa, e algumas empresas e bancos desenvolvem práticas para minorar essa lacuna e orientar os clientes e usuários dos seus produtos, porém não supre a demanda e o défice da gestão financeira se tratando da população brasileira como um todo.

Quando estes gastos e receitas são listados, pode-se fazer uma análise e cortar desta lista, despesas que ultrapassam o limite, que é o valor da receita.

O mais recomendado é que se guarde pelo menos 30% do valor da receita, porém essa realidade é bem diferente na vida dos brasileiros.

Quando se aprimora capacidade de fazer uma boa gestão financeira, os indivíduos tornam-se mais integrados à sociedade e mais atuantes no âmbito financeiro, a final de contas, quem não quer chegar no fim do mês com a conta positiva, isso proporciona um bem-estar e uma sensação de controle.

Mudanças tecnológicas, regulatórias e econômicas elevaram a complexidade dos serviços financeiros, porém existem recursos que podem vim a otimizar, ajudar a gerenciar e organizar seus gastos pessoais, há diversos aplicativos para plataforma Android, iOS e Windows Phone.

Em tempos atrás se utilizava muito a gestão pessoal de gastos em caderno, agendas, ou até mesmo em uma simples planilha de Excel, mas com o grande avanço das tecnologias, os apps hoje em dia são cada vez mais funcionais, e presentes no cotidiano do ser humano, a interação com os aplicativos vieram com tudo, é uma realidade que veio pra suprir as demandas organizacionais e financeiras.

Dentro desta perspectiva de apps, podemos citar nomes bem populares entre eles, por exemplo:

Finance

O  Finance é um app bem completo se tratando de ter um bom controle das suas finanças, ele esta disponível para a plataforma Android e iOS o mesmo te ajuda a gerenciar as suas demandas financeiras pessoais, a interface dele é toda em português e é muito prático, é possível fazer uma gestão de contas bancárias e administrar os gastos realizados no cartão de credito cadastrado no aplicativo.

GuiaBolso

Com o GuiaBolso pode-se conectar à sua conta corrente para auxiliar a gastar de forma eficiente o seu dinheiro.

O mesmo tem parceria com os bancos Santander, Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e HSBC, é bem intuitivo de se mexer, após inserir sua senha eletrônica o GuiaBolso já vai está pronto para que possa te auxiliar com os gastos mensais, de maneira segura e confiável.

Uma curiosidade é que o GuiaBolso mostra gráficos demostrando de maneira mais clara para onde está indo o seu dinheiro e emite alertas para que se tenha um melhor controle dos seus gastos.

Mobills

O Mobills tem uma série de soluções inteligentes, ele é capas de realizar relatórios personalizados, gráficos, isso tudo de maneira automatizada, deixando assim a experiencia com o usuário mais personalizada e interativa. Vale mencionar que ele tem dois tipos de planos, o gratuito e o plano premium.

A versão gratuita tem lançamentos limitados, sincronização na nuvem, gerenciamento de contas, despesas e receitas já a premium tem todas as funções acimas, recurso de gerenciamento de cartão de crédito e extratos detalhados, é possível também exportar e importar dados de outras planilhas como do excel, por ser um recurso muito utilizado se torna interessante adquirir essa versão premium.

Vale citar que o Mobills ao contrário do GuiaBolso não tem a opção de se conectar com a sua conta do banco, visto que todos os lançamentos de saídas e entradas financeiras são lançadas de forma manual, e aí sim podemos contar com toda parte automatizada do aplicativo.

De certa forma, o aplicativo joga parte do trabalho de lançamentos para o usuário, porém para aqueles que são mais reservados e receosos e tem-se a preocupação de terceiros acessando seus dados bancários, pode-se enxergar como uma qualidade.

Organizze

O Organizze tem a sua interface muito vistosa e refinada, dentre os outros citados talvez ele seja o mais fácil para se usar, as funções deles são bem parecidas com as dos seus concorrentes. Para acessar basta o usuário criar sua conta ou se conectar às suas contas bancárias, informar o saldo disponível, é possível conectar os cartões de créditos junto as contas.

Assim como o Mobills, as entradas e saídas devem ser lançadas manualmente em cada umas dessas contas ou cartões. Um recurso bem interessante é configurar contas fixas, como água, luz, internet, faculdade dentre outras para serem pagas automaticamente, facilitando muito a vida dos usuários.

Se tratando de educação financeira, existem diversas maneiras de cada um se organizar, a proposta é expor maneiras e soluções práticas para gerenciar as finanças pessoais, porém cabe cada um estudar e encontrar uma maneira que melhor atenda às suas necessidades.

A educação financeira no Brasil se encontra em estágio de desenvolvimento, é um assunto muito pouco abordado nas escolas, faculdades e ensinos familiares, somo mau educados se tratando de educação financeira, cabe a cada um estudar, se envolver e desfrutar de todas as qualidade que um boa gestão financeira pode nos proporcionar.

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