Como os problemas financeiros podem afetar o seu casamento?

Entenda como problemas financeiros podem impactar as relações conjugais

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Nós sabemos que os problemas financeiros estão presentes na vida de grande parte dos brasileiros, principalmente agora, que enfrentamos um período de recessão mundial. Dessa forma, dificuldades que partem de um mau planejamento financeiro até dívidas mais robustas, podem sim afetar muitas áreas da sua vida, incluindo o seu casamento.

Essas dificuldades interferem no seu relacionamento de modo a causar brigas, desentendimentos e estresse: toda essa indisposição pode levar ao rompimento do casal. Porém, não se desespere, existe uma solução!  Abaixo, vamos te mostrar o que você pode fazer para remediar essa situação, confira:

Principais problemas financeiros que afetam os casais

Apesar de serem muito diversos, os problemas financeiros que mais afetam os casais apresentam um padrão: eles são, principalmente, relacionados à comunicação e à organização dessas duas pessoas, visto que as finanças acabam se tornando compartilhadas. Por isso, as seguintes dificuldades são as mais estressantes para os casais:

  1. Esconder dívidas,
  2. Conflitos sobre a divisão das despesas,
  3. Gastos descontrolados,
  4. Falta de comunicação sobre finanças e planos para o futuro,
  5. Não separar as finanças pessoais das finanças do casal.

A solução para todos esses problemas é a mesma: diálogo e planejamento.

Como resolver?

Conversar sobre finanças é essencial, mesmo que o assunto possa ser um tópico desconfortável na sua relação.  Para isso, você pode seguir alguns passos:

  1. Elaborem um planejamento financeiro que seja compatível e adequado aos dois, assim, os seus objetivos financeiros serão comuns,
  2. Criem uma reserva financeira para cobrir despesas de emergência sem desestabilizar o plano financeiro,
  3. Aumentem a renda familiar, se necessário. Vocês podem procurar investimentos seguros, bem como outras atividades remuneradas,
  4. Não deixem as crianças de lado! Incluam os seus filhos no processo de educaa, financeira,
  5. Tenham paciência e saiba controlar suas emoções. Esses conflitos podem ser muito estressantes, porém, é necessário manter a calma e continuar seguindo os seus objetivos. Vai dar tudo certo!

Como elaborar um planejamento financeiro?

Como você já percebeu, o planejamento financeiro é uma parte essencial nesse processo. Confira abaixo como você pode elaborar o seu:

 Conheça os seus rendimentos

O primeiro passo para elaborar o seu orçamento pessoal é conhecer detalhadamente os seus rendimentos. Por isso, é essencial que você saiba o quanto ganha para que você possa definir o seu poder de compra.

Nessa categoria, você deve incluir o seu salário, rendimento com aluguel ou aplicações financeiras e qualquer outro tipo de recebimento, como as rendas extras.

  1. Entenda os contracheques

Muitas pessoas não entendem o contracheque, porque ele indica o salário bruto, e não o que o trabalhador realmente recebe. Assim, é muito importante que você saiba interpretar os descontos (que podem ser adiantamentos, contribuição sindical, convênio médico, imposto de renda, INSS, alimentação, previdência privada e transporte).

Dessa forma, vocês poderão conhecer os salários líquidos, que é o que realmente estará em sua conta.

Considerem as seguintes questões:

  • Qual é o seu salário bruto (antes da incidência dos descontos)?
  • Quais os descontos que aparecem no seu contracheque?
  • Que período de pagamento o seu contracheque cobre?
  • Qual o valor atual do seu salário líquido?
  • Quanto você estima receber (em salários) anualmente?
  1. Analisem os seus gastos com atenção

Depois de entender com detalhes a sua renda, é hora de conhecer as suas despesas. O primeiro a se fazer é anotar as suas despesas fixas, que são gastos que não variam ou variam muito pouco mensalmente, como aluguel, condomínio, impostos fixos e mensalidades. As despesas fixas podem ser:

  • Plano de TV, internet e celular,
  • Plano de saúde e plano odontológico,
  • Prestações de empréstimos e financiamentos,
  • Seguros (imóvel, veículo, celular, etc.),
  • Serviços por assinatura (Netflix, Spotify, Disney+, etc.),
  • Serviço de limpeza e lavanderia,
  • Impostos fixos (ex.: guia mensal do MEI e IPTU),
  • Mensalidade da faculdade, academia, curso, etc.,
  • Clubes de assinatura (livros, vinhos, roupas, etc.),
  • Assinatura de produtos recorrentes (ex.: ração do cachorro ou gato),
  • Mensalidades de serviços profissionais (professor particular, psicólogo, contador, etc.).

Também é importante que você considere  as despesas variáveis, que são aquelas que variam de acordo com a frequência e intensidade do consumo. Alguns exemplos são:

  •  Alimentação,
  • Transporte público ou combustível do carro,
  • Serviço de babá/diarista,
  • Estacionamento,
  • Farmácia,
  • Cuidados pessoais (produtos de higiene e ligados ao bem-estar),
  • Produtos de limpeza,
  • Utilidades domésticas,
  • Produtos para pet em geral,
  • Passeios e viagens,
  • Idas a restaurantes e bares,
  • Ingressos de cinema, teatro e museu,
  • Livros, assinaturas de jornais e outros periódicos,
  • Instrumentos e ferramentas,
  • Serviços de beleza,
  • Vestuário em geral,
  • Delivery de comida,
  • Serviços pay per view (PPV),
  • Objetos de decoração,
  • Presentes,
  • Serviços de apps como Uber e 99.
  1. Comparem os valores orçados e os valores reais

Agora que vocês já conhecem a sua renda e os seus gastos, vocês podem comparar os valores orçados com a realidade. Ao fazer isso, vocês poderão entender a diferença entre esses aspectos e se adequar à sua realidade financeira, caso seja necessário.

  1. Definam suas metas

E o último passo para elaborar o seu orçamento pessoal é definir metas para a administração do seu dinheiro. Vocês podem considerar os seguintes aspectos:

  • Cortem gastos desnecessários e procure bons investimentos,
  • Montem uma reserva de emergência,
  • Priorizem o pagamento das suas dívidas em aberto.

Mas é claro que as suas metas podem variar de acordo com os seus objetivos. Por isso, seja flexível e paciente!