Sobre o Estação Notícia

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Precisamos falar sobre dinheiro

“Dinheiro não tem a mínima importância desde que a gente tenha muito” 

Truman Capote

“O dinheiro sozinho põe todo o mundo em movimento” 

Publilius Syrus

Não pode haver tabu quando se trata de dinheiro. É importante falar sobre ele, assim como discutir o assunto, buscar informações e mudar comportamentos que não fazem bem para o bolso de ninguém. 

Isso porque existem pessoas que acham que dinheiro é tabu, que têm dificuldade de falar sobre dinheiro e de controlar o próprio orçamento.

Por isso, é preciso acabar com o preconceito, parar de pensar que dinheiro não traz felicidade, que o dinheiro banaliza e corrompe a sociedade.

Nada disso, o dinheiro faz parte da vida das pessoas. É o resultado do trabalho e da experiência. 

Daí a importância de falar sobre ele e a melhor maneira de lidar com ele e como ele, o dinheiro, pode nos beneficiar, levando em conta o nosso poder aquisitivo, o nosso ganho,  nossa despesa. Falar de dinheiro faz bem, ajuda, conforta. 

Independentemente de qual seja o seu perfil, o Estação quer te ajudar a controlar seu dinheiro, seu orçamento. Parece bobagem, mas saber lidar com o dinheiro  é um aspecto fundamental para garantir a sua saúde financeira, seu bem-estar.

Por isso que toda pessoa que consegue planejar e controlar sua vida financeira tem mais disposição, consegue alcançar metas, além de ter uma incrível autoconfiança. 

Como resolver minha vida financeira?

A intenção do blog Estação é trazer conteúdos que possam te ajudar a entender as finanças e, consequentemente, sua vida financeira.

Não deixe que sua vida se resume a receber seu salário, pagar contas e pronto, acabou. Não, não restrinja seu ganho dessa forma.

Saiba que é possível poupar ainda que considere seu salário baixo.

Por isso estamos aqui. O Estação vai, paulatinamente, te familiarizando com os termos usados no universo financeiro, para que você não pense que investir é pra poucos. Somente que ganha bem pode investir. Investir, poupar, ganhar, acredite, é pra todos. 

Início de conversa…

De acordo com a definição do dicionário, o termo finanças  significa o gerenciamento de dinheiro, de como um indivíduo, empresa ou governo ganha dinheiro e como gastam ou investem esse dinheiro.

Agora, finanças pessoais, que é o nosso interesse, trata das aplicações que você pode fazer  e que irão contribuir para um melhor gerenciamento de seus gastos ou de sua família. 

Trocando em miúdos, é a maneira com a qual você administra seu dinheiro, quanto gasta, quanto poupa, quanto investe.

Agora, vamos falar sobre os tipos de finanças que estão aí no mercado. Daí você vai entender e observar qual é o tipo de finanças que mais se adequa ao seu perfil.

 São 4 os tipos de finanças: 

Finanças pessoais: referem-se ao comportamento das pessoas no trato com seu dinheiro no orçamento doméstico, no gerenciamento do dinheiro no banco, como planeja a aposentadoria, como lida com seu patrimônio, como ganha e usa o dinheiro.

Finanças empresariais (corporativa): definem as orientações e visões estratégicas de investidores e agentes econômicos de maneira geral, responsável também por tomar todas as decisões financeiras a respeito de um negócio, laçando mão de instrumentos e análises necessárias para tanto. 

Finanças internacionais: que tratam de taxa de câmbio, de taxas de juros e de outros aspectos financeiros. 

Finanças públicas: compreendem a captação, a gestão e a execução de recursos pelo Estado para financiamento de suas atividades. A captação de recursos pelo Estado é feita principalmente por meio da tributação, isto é, a atividade governamental que visa subtrair coercitivamente uma parcela dos recursos da sociedade.

Começando a entender sobre o assunto

Junto à finanças está a educação financeira que todos que querem entender sobre finanças deve adquirir.

Ao entender sobre educação financeira, você compreender o seu contexto econômico e tomar decisões, levando em conta as condições econômicas do momento.

A educação financeira é a forma como você pensa e se organizar buscando, desde a completa extinção das dívidas, até um possível enriquecimento, por meio da conscientização do assunto, sobre um pouco de matemática e de alguns termos financeiros.

Assim, você já tem  segurança para tomar decisões. 

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Económico –  OCDE,  educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então, poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar.

Assim, podem contribuir de modo mais consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro”.

Outro ponto importante, que é a partir dele que orientamos o Estação, é a alfabetização financeira, que é a capacidade (de você)  obter, compreender e avaliar as informações financeiras necessárias para a sua tomada de decisão, visando ao gerenciamento adequado ao seu futuro financeiro. 

Novamente, segundo a OECD, a alfabetização financeira resulta de uma combinação de consciência, conhecimento, habilidade, atitude e comportamento necessários para tomar decisões financeiras sólidas e, finalmente, alcançar o bem-estar financeiro individual.

No blog Estação, você vai ficar a par de muita coisa sobre o mercado financeiro, sobre a melhor maneira de lidar com seu dinheiro.

O Estação acredita que para você ter uma vida financeira feliz, é preciso não somente ter dinheiro investido, mas também, entender sobre o assunto. Por isso, vamos trabalhar a fim de que você tenha uma educação financeira feliz e, mais do que isso, entenda sobre ela.

Da troca direta nas sociedades primitivas ao pagamento pelos cartões de crédito e de débito, imensas foram as transformações pelas quais o dinheiro já passou.  

Para os especialistas, o dinheiro une e forma a sociedade moderna, uma vez que as intermediações são feitas por ele, principalmente entre o mercado e o consumidor, entre o empregador e o funcionário.  

Além disso, é o dinheiro que cria as instituições da economia e do mercado. Em outras palavras, o dinheiro é a língua falada no comércio mundial.  

Pequena história da moeda

É consenso de que o dinheiro tenha surgido da necessidade de encontrar uma forma  de mediar trocas, especialmente no mercado.

Segundo especialistas, a moeda  surgiu no século VII a.C., numa antiga região chamada Lídia, onde hoje está localizada a Turquia ocidental. Em seguida, foram os gregos que fizeram da moeda, além do instrumento de troca, o elemento da cultura grega.

Da região da Anatólia, passando pela Grécia, a moeda metálica foi adotada pelos cartagineses no Norte de África e depois pelos fenícios. 

Doravante, o homem começou então dividir e pesar o metal quando pretendia realizar um negócio. 

A moeda passou a representar tão fortemente a cultura da região que entre os anos 640 e 630 a.C., estabeleceu-se a cunhagem, nome dado ao processo de fazer com que as moedas passam a ser identificadas por imagens gravadas em relevo, como as moedas de hoje.

Neste período, o filósofo Aristóteles disse que a moeda era essencialmente um meio de troca e uma unidade de medida, já estabelecida pelas sociedades, todavia, para o filósofo, a moeda não constituía verdadeiramente riqueza, a moeda apenas simbolizava a riqueza.  

Com o passar do tempo a moeda não se tornou tão-somente num instrumento muito bem adaptado às necessidades econômicas e financeiras das sociedades, mas também, num produto cultural. 

Uma curiosidade

Mas como fazer para “carregar” as moedas para comprar ou vender mercadorias? Era muito difícil e arriscado sair com um saco cheio de moedas, uma vez que as estradas estavam cheias de ladrões e bandidos, especialmente em dias de comércio mais movimentado.

Os comerciantes então buscaram uma solução para se protegerem e, da mesma forma, proteger as suas moedas. 

As moedas seriam “depositadas”  em casa de uma pessoa em quem confiavam: o ourives. Ourives eram homens que trabalhavam com ouro e metais nobres. Dessa forma, os comerciantes pensaram que suas moedas estariam seguras em casa dos ourives. 

Mas, para deixar as moedas, era feito um recibo entre o comerciante e o ourives no qual estabelecia o valor deixado, e a promessa de devolução das moedas sempre que o comerciante ou o dono das moedas pedisse. 

E assim ficou estabelecido: as moedas ficavam guardadas em casa dos ourives e, à medida que os comerciantes compravam mercadorias, os ourives passavam recibos do valor de que precisavam. Destes recibos, pode-se considerar, o surgimentos das primeiras notas, ou papel moeda. 

Por sua vez, os donos das mercadorias passaram a realizar o mesmo procedimento, deixavam as moedas em casa dos ourives. 

Interessante ressaltar que os ourives ficavam com muitas moedas guardadas, passando os recibos. A partir daí, além de guardar o dinheiro, os ourives começaram a emprestá-lo a reis, governantes e outras pessoas, em troca de algum benefício ou favor. Assim, muitos ourives se tornaram os primeiros banqueiros da história.

Muito mais haveria a dizer, mas fica pelo menos um trajeto possível que nos guia à descoberta da fascinante história do dinheiro e da moeda no mundo.

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Equipe Estação

Letícia Fontes

Formada em Produção Multimídia, com especialização em Gestão Empreendedora de Marketing Digital, Letícia está no mercado digital desde 2010 e coordena a produção de conteúdo financeiro desde 2019.

Filipe Otavio

Filipe Otavio é formado em marketing e faz gestão de mídia paga no setor financeiro há três anos.