Como proteger meus investimentos da inflação?

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Sempre que estamos sob forte impacto de inflação elevada, nossa primeira reação é escolher a melhor forma de proteger nosso dinheiro.

Certo é que inflação baixa, estável e previsível oferece muitos benefícios à sociedade e é bastante perceptível no crescimento econômico e, também, no planejamento familiar, uma vez que não há renda real corroída.

Aqui no Brasil, a meta para a inflação é definida pelo Conselho Monetário Nacional – CMN e o Banco Central adota as medidas necessárias para alcançá-la.

Já o índice de preços usado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA que por sua vez é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Para este ano, 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano. O relatório estima que o IPCA atingirá 8,8% em 2022. Assim explica a Agência Brasil.

Continuando, a Agência Brasil informa também que a forma que o Banco Central encontra para controlar a inflação é por meio da taxa Selic (juros básicos da economia), que por sua vez é definida, a cada 45 dias, pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Desse modo, o Copom fixou a Selic em 13,25% ao ano. Isso porque o próprio Copom está antevendo o cumprimento da meta em 2023, na qual os juros poderão ficar altos por mais tempo que o previsto.

Em quanto está a inflação? No mês de junho de 2022, o Banco Central fez uma projeção de que o Produto Interno Bruto – PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país, crescerá 1,7% em 2022.

Desse modo e somando a outros números do mercado financeiro, o Banco Central prevê uma inflação de 7,96%, percentual projetado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, no mês de julho de 2022.

Vale ressaltar que a inflação alta de 2022 não é apenas exclusividade do Brasil.

Em razão da pandemia da Covid-19 e, principalmente, da Guerra da Rússia na Ucrânia, deixaram vários países com marcas da inflação. Outros fatores que também contribuíram para essas marcar foram aumento de preços de produtos e serviços e o aumento do preço de combustíveis.

Por isso, proteger o dinheiro de desvalorizações, numa época tão difícil como está que estamos vivendo é um trabalho imediato de qualquer investimento. Isso porque a principal preocupação com um investimento é, antes de tudo, repor e resguardar o poder de compra da moeda.

Há alguns produtos financeiros que já oferecem proteção contra a inflação, em razão de já serem atrelados a indexadores de inflação, como é o caso do Tesouro IPCA+, que é um título público cujo rendimento será a variação do IPCA + um percentual fixo. Nesse caso, então, se a inflação acumulada em um período foi de 6%, o seu título vai render 6% (da inflação) + o percentual fixo.

Em todo caso, vamos conhecer alguns mecanismos para proteger nossos investimentos da inflação.

  • 1. Tesouro IPCA: investir em títulos de dívidas do governo federal, ou seja, emprestar dinheiro a União que oferecem cobertura do Tesouro Nacional e, portanto, têm o menor risco do sistema financeiro.
  • 2. Debêntures: são títulos de renda fixa emitidos por empresas privadas que usam índices inflacionários na definição dos juros pagos ao investidor.
  • 3. LCA/LCI: tanto a Letra de Crédito do Agronegócio – LCA quanto a Letra de Crédito Imobiliário – LCI pode ter sua remuneração atrelada à inflação.
  • 4. ETFs: os fundos de índice, ou ETFs – Exchange Traded Funds são fundos de investimento constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ações que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice de referência, como o ibovespa, ou qualquer índice de ações reconhecido pela CVM. Nesse sentido, os ETFs que protegem contra a inflação são aqueles que replicam o desempenho de índices de inflação. Sendo que a maioria segue o IMA-B e suas variações.

O que significa o termo: carteira de investimentos?

Talvez você já tenha essa prática de distribuir seus investimentos e ainda não saiba disso.

Caso você ainda não tenha e quer construir uma, saiba que é muito fácil.

Isso porque esse termo “carteira de investimentos” é a união de todas as aplicações que você tem para fazer seu dinheiro render.

Mas, para tanto, é preciso saber quais são os seus objetivos em relação ao seu dinheiro, quanto você quer ganhar e como pretende organizar tudo isso.

Dito isso, carteira de investimentos é um conjunto de ativos no qual você pode diversificar seu patrimônio para não correr riscos em períodos turbulentos da economia.

O que é “ganho real”?

Você sabe qual é o percentual da rentabilidade do investimento? Sempre que aplicamos o nosso dinheiro, a primeira coisa que queremos saber é qual será a rentabilidade da aplicação.

Mas a primeira preocupação deve ser que, independente do tipo de aplicação que você fará, é preciso saber a maneira correta de calcular qual será o ganho real do investimento.

Sem esta informação, provavelmente, você pode imaginar um tipo de rentabilidade e, na verdade, você pode até perder dinheiro ou, pior, pode ter um ganho real negativo em sua aplicação.

Nesse sentido, “ganho real” está relacionado aos efeitos da inflação em um determinado período. Em outras palavras, qual é a rentabilidade real de seu investimento. Por exemplo: qual é o ganho que você tem em uma aplicação depois de descontada a inflação durante o período da aplicação.

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